Urgência e emergência são conceitos parecidos e, por isso, muitas vezes usados erroneamente como sinônimos. Ambos indicam que o paciente necessita de atendimento médico rápido, mas com abordagens diferentes.
Entendemos como urgência uma ocorrência sem risco de morte iminente, mas que precisa de um atendimento clínico ou cirúrgico a curto prazo para não evoluir para uma emergência.
São situações comuns de urgência neurológica: tontura e instabilidade, febre maior que 38 graus há pelo menos 48h, mais de um episódio de vômito em até 12h, dores de cabeça recentes que não responderam à medicação de uso domiciliar (mas não são acompanhadas de febre), lombalgias, crises epilépticas com piora recente do controle.
Já a emergência, por outro lado, indica sofrimento intenso e/ou risco iminente de morte, e deve ser tratada imediatamente, nos primeiros momentos após a sua constatação.
Entre as emergências mais comuns em neurologia, temos o traumatismo cranioencefálico; acidente vascular cerebral; crises epilépticas reentrantes e prolongadas, diferentes do padrão do paciente; cefaleia (dor de cabeça) de forte intensidade acompanhada de outros sintomas, como febre e vômitos.
