A malformação arteriovenosa é uma anomalia do sistema vascular complexa, caracterizada por uma conexão anormal entre artérias e veias através de um emaranhado de vasos. Ela pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, mas ocorre com mais frequência no cérebro e na medula.
Este é um problema genético e congênito, ou seja, presente desde o nascimento, mas que geralmente se manifesta na faixa etária de 20 a 40 anos. As malformações arteriovenosas podem ou não apresentar sintomas.
As apresentações clínicas mais frequentes incluem crises epilépticas e dor de cabeça crônica. No entanto, a doença também pode se manifestar por meio de isquemias cerebrais e acidente vascular cerebral hemorrágico, que podem levar ao óbito ou a incapacidades graves.
De um modo geral, as malformações arteriovenosas assintomáticas são tratadas de forma conservadora, com o acompanhamento por meio de exames de imagem. Já aquelas que sangraram em algum momento da vida ou são responsáveis por quadros de epilepsias graves podem ser tratadas de três formas diferentes:
A escolha do tratamento deve ser altamente individualizada e dependente das características e localização da malformação arteriovenosa, da idade e das condições de saúde do paciente.