Os tumores malignos têm a habilidade de invadir outros órgãos que estão próximos ou lançar células malignas pela corrente sanguínea atingindo outros locais à distância. Essa evolução do câncer no organismo é chamada de metástase.
Este processo começa com as células malignas se desprendendo do tumor primário e caindo na corrente sanguínea ou nos vasos linfáticos. Com isso, elas viajam pelo corpo e se abrigam em outros tecidos.
Na metástase, a célula maligna preserva as características básicas do tumor primário. Assim, uma metástase de câncer de mama que se espalhou para o osso, por exemplo, não é considerado um tumor ósseo, já que ele será constituído por células cancerosas da mama. Dentre os tumores intracranianos malignos, as metástases são as mais comuns, chegando a 50% desses tumores.
A metástase é um dos motivos que faz da detecção precoce do câncer algo tão importante: quanto antes o tumor maligno for removido, menor o risco dele se espalhar. Pacientes em tratamento de câncer que iniciam um quadro doloroso novo, por exemplo cefaléia, dor na coluna, alteração na força ou sensibilidade devem ser investigados para metástases.
As opções de terapêuticas incluem quimioterapia, terapia hormonal, imunoterapia, radioterapia e cirurgia – que podem ser usadas de forma isolada ou combinada. A escolha irá depender da origem, tamanho e extensão da metástase.
Mas, independentemente da técnica utilizada, o objetivo do tratamento de um câncer metastático é controlar a doença, impedir seu avanço e, se possível, diminuí-la.