O Mal de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum entre as pessoas com mais de 60 anos. Ainda não existe cura para a condição, mas a tecnologia vem revolucionando os tratamentos que buscam frear seus sintomas motores.
Esse é um passo muito importante para a melhora da qualidade de vida dos pacientes, já que muitos deles acabam sofrendo com os efeitos colaterais adversos dos medicamentos prescritos. Essas drogas, apesar de eficientes, são tóxicas ao organismo.
Um exemplo é a estimulação cerebral profunda (ou DBS para deep brain stimulation, em inglês), procedimento que consiste no implante de um dispositivo semelhante ao marca-passo cardíaco.
Para realização do tratamento, o paciente passa por uma cirurgia, na qual eletrodos são implantados em pontos específicos do cérebro. Esses pólos condutores são conectados a um neuroestimulador do tamanho de uma caixa de fósforos, que fica discretamente sob a pele, geralmente na altura da clavícula.
Esse conjunto realiza a chamada estimulação elétrica profunda cerebral, que modifica o funcionamento dos neurônios à sua volta, aliviando os sintomas como tremores, movimentos involuntários e rigidez muscular.