Gliomas - Dr. Heros Almeida - Neurocirurgião em São Paulo
Gliomas - Dr. Heros Almeida - Neurocirurgião em São Paulo

Chamamos de gliomas o grupo de tumores cerebrais primários que se origina nas gliais, as células de sustentação do tecido nervoso.

Eles são classificados em graus (indo do I ao IV), evoluindo em ordem crescente de malignidade, e podem ser divididos em astrocitomas, oligodendrogliomas e ependimomas, de acordo com suas características celulares e comportamento biológico tumoral.

Astrocitomas

Se desenvolvem a partir dos astrócitos, as células gliais presentes em maior quantidade no cérebro humano. Justamente por isso, os astrocitomas acabam sendo os gliomas mais comuns.

Os astrocitomas de grau I costumam ter crescimento lento e baixo potencial proliferativo. No entanto, se não forem tratados, eles podem evoluir para glioblastomas, um tipo de câncer cerebral de grau IV, altamente agressivo.

Gliomas - Dr. Heros Almeida - Neurocirurgião em São Paulo
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Oligodendrogliomas

Começam nas células da glia denominadas oligodendrócitos. Esses tumores têm grau II de severidade, tendem a crescer mais lentamente e geralmente se infiltram nos tecidos cerebrais adjacentes.

Na maioria das vezes, os oligodendrogliomas ocorrem nos lobos frontal e temporal. Além disso, assim como os astrocitomas, eles também podem evoluir para formas mais agressivas.

Ependimomas

Representam apenas 2% dos gliomas e se desenvolvem a partir de células ependimárias, estruturas que revestem os espaços cerebrais (ventrículos) e o canal central da medula espinhal.

Na maioria das vezes, os ependimomas estão localizados próximo ao cerebelo (parte do cérebro localizada atrás da cabeça, logo acima do pescoço) e podem bloquear o líquido cefalorraquidiano, além de causar o aumento da pressão intracraniana.

Os ependimomas são raros e surgem principalmente em crianças.

Tratamento

O tratamento dos gliomas pode incluir medicamentos, cirurgia para remoção do tumor, radioterapia e, em alguns casos, quimioterapia e/ou imunoterapia.

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