A hipófise é uma glândula do tamanho de uma ervilha, que fica localizada na base do cérebro. Mas, apesar de ser pequena, não pode ser menosprezada: também conhecida como glândula pituitária, ela é o maestro que rege o sistema endócrino, influenciando diretamente diversas funções do organismo.
Quando há um crescimento desordenado das células da hipófise, ocorre o que chamamos de tumor. As causas por trás do quadro ainda não são plenamente conhecidas pela ciência, mas sabemos que os fatores genéticos têm um peso importante.
A boa notícia é que a maioria dos tumores hipofisários é de adenomas, ou seja, tumores benignos.
Os adenomas podem ou não secretar hormônios. Se um adenoma produz hormônios em excesso, é denominado funcional ─ o tipo de hormônio produzido por ele irá influenciar diretamente nos sintomas apresentados pelo paciente.
Já os adenomas que não produzem qualquer tipo de hormônio são conhecidos como não funcionais. Eles representam cerca de 30% dos tumores da hipófise e só apresentam sintomas quando crescem e pressionam a região.
Inclusive, independentemente de produzir ou não hormônios, é importante destacar que os tumores grandes provocam sintomas à medida que comprometem as estruturas adjacentes. Nesses casos, as manifestações mais comuns incluem dores de cabeça e alterações visuais.
Há ainda uma outra classe de tumores da hipófise, os carcinomas hipofisários. Esses tumores são malignos, mas extremamente raros.
Os tumores de hipófise podem ser tratados com medicamentos, cirurgia ou ambos. Algumas vezes, para tumores inacessíveis, multifocais ou recidivas, pode ser necessário o uso de radioterapia / radiocirurgia.
