A biópsia estereotáxica é uma técnica minimamente invasiva, segura e extremamente valiosa para o diagnóstico de lesões expansivas intracranianas, sejam elas primários ou metastáticas, benignas ou malignas. Ela é indicada quando o risco de uma cirurgia é muito alto ou quando o prognóstico do paciente ainda é desconhecido.
Tudo começa com o paciente sendo sedado e levado ao bloco cirúrgico. Então, o aparelho estereotáxico (que lembra um capacete) é colocado em sua cabeça, para que ele não se movimente. Em seguida, o neurocirurgião faz um pequeno corte no crânio, geralmente com anestesia local, através do qual é introduzida a agulha que irá executar a biópsia.
Todo o procedimento é guiado por ressonância magnética ou tomografia computadorizada, através de um sofisticado sistema de coordenadas tridimensionais que permite a localização precisa do alvo tumoral e a retirada da amostra de tecidual almejada.
